Lutinho (um pequeno luto)

Taylor Hawkings morreu.

Estranho me pegar assistindo vários vídeos do Foo Fighters desde a semana passada. Não é a banda que eu mais gosto, mas eles tinham/tem algo que me agrada muito: parecem se divertir e tem uma postura mais Rock and Roll que a maioria das bandas de hoje em dia.

O Taylor Hawkings, por exemplo era engraçado, leve, baterista bem acima da média e um baita cantor.

Eu descobri a faceta cantor há não muito tempo. 3 ou 4 anos, talvez e comecei a ouvir bem mais a banda depois disso, principalmente os vídeos em que ele aparece cantando. Para além de ser legal ver um batera sair de trás do set e soltar a voz, é demais ver o “frontman” sair de cena e deixar outro brilhar. E o cara brilhava. Se não sabe do que estou falando, veja esse vídeo em que ele canta “Under Pressure” do Queen, com o Ruffus Taylor (filho do Roger Taylor) na bateria.

O pequeno luto que digo estar vivendo é estranho, mas notei que está rolando. Esse luto tem que ser pequeno mesmo, pois ainda nem saímos de uma pandemia que ceifou milhões de vidas no mundo, vivemos tempos sombrios em termos de democracia, economia e delegacia. Não dá para comparar com as perdas e as dores da Covid e da Ucrânia, por exemplo.

Mas como eu disse: tá rolando.

Se eu pudesse imaginar uma consequência boa para isso, eu queria que o evento trágico trouxesse a atenção de uma molecada para o Foo Fighters, para o Rock, para outras bandas e mais jovens se interessassem por música, por tocar, por ir a shows.

Tô bem cansado de música enlatada e de protagonismo de produtor(es). Isso o FF não é (era?) e talvez seja isso que acabava me atraindo para eles de tempos em tempos. O último show deles antes da morte do TH, no Chile, meio que mostra o quanto eles eram banda. Gostavam de tocar… Faziam bem isso tudo…

Meio que era isso.

Escrevendo e vendo uns vídeos.

Pensando um pouco.

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